Me enojas
como um soco no estômago.
Tua mesquinhez,
tua acidez,
teu coração profano,
ingrato,
amargo,
cru.
Tuas palavras são abortos
vomitados sem o filtro da mente,
que visivelmente
inexiste.
Tua estupidez
me bestifica.
E como João e Maria
pareço louca ao perguntar
o que é que a vida vai fazer de ti.
Que te leve,
te maltrate,
te despeje.
E, quem sabe um dia,
no rastejar dos teus erros insalubres,
a vida
ou a morte
te ensine.
Violentamente belo.
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