As pessoas ficaram na lama.
Sem chão,
sem casa,
sem cama.
Sem sorriso,
sem cores,
sem chama.
E José
que queria morrer no mar,
viu o mar se sujar.
Teve certeza de que Minas não há,
nem Espírito (ou) Santo a curar.
A sujeira do homem
atacou a água,
a sede por dinheiro
secou a vida e a esperança.
E o rio que era doce,
amargou.
A natureza tão livre,
estancou.
O preço pela culpa dos outros,
o povo pagou.
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